quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ESCOLAS DO ESTADO NÃO ESTÃO RECEBENDO DINHEIRO PARA AS DESPESAS DA BIENAL DO LIVRO

 Os professores da GRE- Petrolina, não estão recebendo as bolsas que serviriam para as despesas de transporte, alimentação e hospedagem dos mesmos na VIII Bienal do Livro de Pernambuco, que para os professores e servidores da educação dessa gre, seria amanha (30.09).

A GRE-Petrolina ficou retendo o dinheiro desde a semana anterior e ontem (28.09), entregaram  cheques em nome das escolas para que os diretores sacassem nos bancos. Acontece que os bancários estão em greve e não está sendo possível o pagamento. Eles poderiam ter pago antes aos funcionários e não ter esperado a greve se iniciar. Mais um absurdo dessa gestão do governador Eduardo Campos. Para alugar carros super faturados ele tem dinheiro, mas para fretar um ônibus para os trabalhadores em educação ele espera até os últimos minutos possíveis e mesmo assim não paga só engana a categoria.O Sintepe como sempre nada faz, já que são da base de sustentação do governo.


domingo, 25 de setembro de 2011

Alunos da UNIVASF fazem paralisação no campus de São Raimundo Nonato



Durante os quase sete anos de existência desta instituição federal de ensino superior, o Campus Serra da Capivara foi sistematicamente deixado em segundo plano pela administração central desta universidade. O descaso ocorre desde a falta de estruturas edificadas como laboratórios em pleno funcionamento e de salas de aula. Além disso, é notória a falta de materiais de consumo (água mineral, papel higiênico, detergente, entre outros). Materiais de baixa qualidade que são provenientes de Petrolina, o que vem a causar uma demora em sua reposição, além de desestimular o comércio local.
O Movimento UNIVASF-SRN-SIM, baseado em diversas rodadas de discussões e em experiências obtidas ao longo de vários anos de atividades acadêmicas neste campus, resolveu Paralisar as atividades administrativas e didáticas (em sala de aula), bem como nos laboratórios “inexistentes”, a partir do dia 20 de setembro de 2011. Convém ressaltar que nossa permanência no campus está assegurada, onde serão continuadas nossas atividades de pesquisa e extensão. Assim como discussões sobre o desenvolvimento de ações afirmativas e reivindicatórias. Esta Paralisação tem o intuito de chamar a atenção para diversos pontos de reivindicações focados na estruturação do campus. Diante da grande demanda levantada por nossa comunidade acadêmica (vide anexo), solicitamos com urgência esclarecimentos sobre a efetiva participação e inserção do Campus Serra da Capivara no âmbito político-administrativo da UNIVASF.
É importante salientar que culminamos com esta atitude extrema (paralisação) em virtude que estas reivindicações levantadas pelo corpo acadêmico, e que seguem em anexo, serem de amplo conhecimento da administração central, e que por inúmeras vezes vem se omitindo em solucioná-las. Além disso, temos sido submetidos a várias situações no mínimo desagradáveis. Podemos citar como exemplos, a realização de aulas nos corredores do campus, bem como a compra de materiais de laboratório com dinheiro tirado dos bolsos dos professores responsáveis pelas disciplinas.
Deixamos claro que a comunidade acadêmica não quer uma paralisação de caráter prolongado, uma vez que a suspensão do movimento dar-se-á à medida em que a administração central atenda ao chamado para prestar os devidos esclarecimentos, bem como o encaminhamento imediato de soluções para os problemas apontados como urgentes por esta comunidade. Hoje, docentes, técnicos administrativos e discentes, sentimo-nos totalmente desamparados em relação à universidade como um todo. Ao que parece, não é falta de comunicação, mas sim o esquecimento continuado, como se o nosso campus fosse apenas um peso na estrutura da UNIVASF.
QUEREMOS SIM, NOSSO ESPAÇO NO CENÁRIO ACADÊMICO E POLÍTICO DA UNIVASF!!!
Pontos Reivindicatórios
Demanda levantada pela comunidade acadêmica do Campus Serra da Capivara em reuniões ocorridas entre os dias 19 e 20 de setembro de 2011:
I – Infraestrutura adequada: auditório, laboratórios, áreas de conveniência, salas de aula, sala para diretório acadêmico;
II – Motoristas com sistema de transportes suficiente: ônibus com ar-condicionado, vans, etc.;
III – Biblioteca: livros, periódicos, espaços adequados para leitura;
IV – Fotocopiadora no Campus;
V – Equipamentos para a casa dos estudantes: camas, colchões, etc.;
VI – Reitoria itinerante: Iniciando no Campus Serra da Capivara – São Raimundo Nonato-Piauí;
VII – Prefeitura de campus;
VIII – Sistema de protocolo de campus; para controle de documentos enviados à administração central ou outros fins, visto a ocorrência de perda destes em várias situações;
IX – Participação efetiva nos cargos administrativos de Petrolina;
X – Efetiva autonomia do campus: suprimento de fundos como ferramenta para compra de material de consumo imediato (água mineral e gás, por exemplo);
XI – Prestação de contas dos investimentos no campus;
XII – Prestação de contas do REUNI para o campus;
XIII – Novos cursos (graduação e pós-graduação): já levantado pelos docentes, baseados nas reais necessidades da região;
XIV – Operacionalizar o centro de convivência;
XV – Apoio psico-pedagógico para a comunidade deste campus.
Comunidade Acadêmica do Campus Serra da Capivara São Raimundo Nonato 
Informações do Blog de Geraldo José.

sábado, 10 de setembro de 2011

JORNAL A NOVA DEMOCRACIA Nº 81

O jornal A Nova Democracia, edição nº 81, está repleto de matérias que retratam a realidade do Brasil e do mundo. Tem matéria sobre as ações de rapina do imperialismo, como no caso da Líbia que tem sido bombardeada e atacada pelas tropas da Otan, no afã de dominar as reservas petrolíferas desse país. Também tem matérias sobre cultura como, o Teatro popular nas ruas do Rio de Janeiro, entre outras matérias de relevante importância para nosso povo.

Leia e lute por uma nova democracia!

UPE e a velha história da falta de professores

A Universidade de Pernambuco, que historicamente sempre apresentou problemas:  falta de livros adequados na biblioteca, materiais de apoio, laboratórios, pesquisa, extensão, funcionários, democracia( já que nem a direção os alunos podem escolher), infraestrutura e a eterna falta de professores, vive novos capítulos.

É notório que as pessoas que se apossaram da direção dessa instituição de ensino tem feito de tudo para manter a universidade sucateada. Eles não exigem da justiça nem do estado o concurso público, que acabaria com a falta de professores, A quem diga que eles desviam verbas com a prática de mini contratos. Contratam   
professores mal remunerados e desmotivados com a falta de recursos da universidade.

Em Petrolina, localizada no Sertão do São Francisco, a FFPP, Faculdade de Formação de Professores de Petrolina, instituição que faz parte da UPE, é grande a revolta dos estudantes. A diretora da faculdade, Socorro Ribeiro, a mesma que mandou prender estudantes que lutavam pela gratuidade dessa instituição e também chegou a expulsar um estudante que exigia seu legítimo direito a estudar gratuitamente, tem a cara de pau de ir para a imprensa e afirmar que está preocupada com essa situação. Ela falou no blog de Carlos Britto(01.09), depois de ser notificada pelo Tribunal de contas do Estado (TCE-PE), "estou entre a cruz e a espada".

Os estudantes estão em constante mobilização e já realizaram várias manifestações pela universidade, chegaram até a parar a Ponte Presidente Dutra, que liga Petrolina-PE a Juazeiro-BA.