terça-feira, 26 de julho de 2011

Governo de Pernambuco retira parte do BDE dos professores e funcionários do estado

O governo de Pernambuco retirou parte do dinheiro que cada funcionário da educação tinha a receber, o chamado BDE, bônus de desempenho educacional. O imposto de renda comeu parte dos salários dos funcionários. O estado era para ter incluído o bônus como benefício. Assim como faz com o vale alimentação que não entra como renda tributável.

Alguns professores perderam quase todo o salário do mês. Teve funcionário que não recebeu nem um salário mínimo sequer.E teve gente que não recebeu nem um centavo do BDE.

É um absurdo o que o governo Eduardo Campos tem feito com os trabalhadores em educação do estado. Paga o pior salário do país e até os benefícios dos funcionários ele retira. Fora o dinheiro que ele deve aos professores que ele cortou da última greve. Só com a luta classista e livre dessa cambada de oportunistas que, estão abocanhando o dinheiro do sindicato é que tornará essa categoria vitoriosa.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Governo de Pernambuco não pagou o BDE a todos os professores e funcionários da educação

Vários professores do Estado de Pernambuco ficaram sem receber o BDE ( Bônus de desempenho educacional ), que foi prometido pelo Estado. Esse bônus serviria como prêmio para os professores e funcionários pela melhora dos índices da educação do Estado no ano de 2010. Tinha sido acertado o pagamento na Mesa Geral de  Negociação.

Tem professor que não recebeu um centavo, outros receberam metade ou foi descontado sem justa causa. Os professores que se transferiram de escola não estão recebendo. Alguns que trabalharam em duas escolas diferentes receberam só metade. Isso é um absurdo. O pagamento foi feito no dia 11 e o governo teve tempo suficiente para verificar quem tinha direito.

Professores e funcionários estão exigindo o legítimo direito ao BDE. Com mais esse desrespeito aos trabalhadores em educação o Estado vem acumulando ações absurdas como o não pagamento do piso salarial até 2010, o parcelamento em 10 vezes do retroativo referente ao valor do piso salarial que não foi pago de janeiro a maio de 2011( 1º parcela em agosto ), os cortes dos salários dos professores em 2009 devido a greve e muitos outros desmandos praticados pelo governo Eduardo Campos.

Auxiliares, assistentes, técnicos e psicólogos da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco conseguem aumento salarial

Os auxiliares, assistentes, técnicos e psicólogos da educação do Estado de Pernambuco conseguiram com muita luta reajustar seus vencimentos. O aumento varia entre 17% a 27% e foi acertado na plenária dos trabalhadores em educação do dia 6 de julho.

Os auxiliares e assistentes administrativos educacionais terão um reajuste que varia entre 6,5% e 13,6% apenas em setembro ( dependendo do enquadramento na grade de vencimento ), 6,5% em janeiro de 2012 e outros 5% em julho desse mesmo ano.. Um total de 20% a 27% de acréscimo no vencimento básico ( código 200). A variação dos percentuais é decorrente das diferencias entre as classes e da redução que o governo fez no intervalo das faixas salariais que diminuiu de 2,5% para 2%.

Já os psicólogos e técnicos educacionais terão em setembro, 5% de reajuste, no vencimento básico e mais 5% que incidirão nas gratificações. Em janeiro de 2012 esses trabalhadores terão um acréscimo de 6,5% e em junho seguinte mais 5%. Ao todo , o código 200 dos psicólogos e técnicos terá um aumento de 17%

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Professores baianos paralisam suas atividades

Os professores da rede estadual da Bahia paralisaram suas atividades hoje (6 ) em protesto pelo descaso com a educação. A manifestação faz parte do Dia de Mobilização Nacional. Os professores reivindicam o Piso Salarial Nacional de R$ 1587,87, para professores de nível médio; plano de cargos e carreira entre outras exigências.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cursos da Plataforma Freire não contemplam os professores do Vale do São Francisco

Os cursos oferecidos pelo MEC, através da Plataforma Freire, não contemplaram os professores do Vale do São Francisco. A categoria ficou frustrada com a falta de opções para nossa região, a área educacional de Juazeiro – BA não teve sequer opções. Por esse motivo trataremos apenas da GRE – Petrolina (Gerência Regional de Educação). Vamos fazer um pequeno balanço:

Formação Inicial (graduação) – O Estado de Pernambuco tinha 1340 vagas e teve 336 inscritos. Destas vagas 440 eram destinadas para a GRE – Petrolina, no entanto tivemos apenas 66 inscritos, mas nenhuma turma foi formada.

Formação Continuada – Pernambuco tinha 3340 vagas e teve apenas 258 inscrições aceitas. Um absurdo. Desse montante, Petrolina tinha 290 vagas. Acreditem, só teve 5 inscrições aceitas. É Um grande desrespeito com os docentes da nossa região.

Especialização – Pernambuco teve 620 vagas e 264 inscritos. Já a GRE – Petrolina tinha 100 vagas e teve 23 inscritos. A especialização de Educação de Jovens e Adultos, a única oferecida em Petrolina, era destinada para educadores que trabalham no Programa Saberes da Terra.

Os professores do Vale do São Francisco precisam de cursos de doutorado e mestrado e não dessas merrecas ofertadas por esse governo burguês que não atende as necessidades reais dos trabalhadores em educação.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Povo grego se levanta contra pacote do FMI e União Européia


Na madrugada dessa quinta-feira (30), milhares de pessoas ocuparam as ruas de Atenas e mantiveram um intenso combate com as forças de repressão do Estado grego. O confronto se deu após a aprovação no parlamento do pacote de “austeridade” imposto pelo FMI e a União Europeia, frente à grave crise que assola o país. O primeiro-ministro vende-pátria, George Papandreou, com muito esforço, conseguiu 155, dos 293 votos do parlamento e aprovou o pacote. A decisão foi comemorada por diretores do FMI e gerentes da União Europeia, como  a chanceler alemã, Angela Merkel. Mas para o povo grego, não havia motivos para comemorar. Ao contrário disso, dezenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas de Atenas e sustentam desde a noite de ontem, até a manhã dessa quinta-feira, uma batalha ferrenha com a tropa de choque ateniense.

Para responder às bombas de gás lacrimogêneo e o spray de pimenta usado pela polícia, manifestantes armaram-se com pedras, paus e coquetéis molotov. De acordo com manifestantes, a tropa de choque teria usado bombas de gás químicas. Inúmeras cenas de violência policial foram registrada por cinegrfistas que estavam no local. Segundo informações de agências de notícias gregas, 26 policiais e 15 manifestantes foram levados para hospitais de Atenas com ferimentos graves. De acordo com a polícia, 38 manifestantes foram presos. Lojas de transnacionais, como MacDonald’s e CitiBank, foram despedaçadas pelas massas. Carros de polícia e latas de lixo foram incendidas e usadas como barricada pelos manifestantes. Em nenhum momento nas últimas 24 horas, a polícia teve descanso frente à fúria do povo grego, conhecido por sua combatividade.

Desde 2008, os protestos combativos são comuns na capital Atenas. Quando o gerenciamento Papandreou anunciou o pacote de privatizações, aumento de impostos, cortes de salários e demais medidas chamadas de “austeridade”, o povo se enfureceu. O objetivo do gerenciamento grego é economizar 28 bilhões de euros até 2015. E quem vai pagar essa conta é o povo, como sempre. Depois de três anos de intensos combates, esse é um momento decisivo para o corajoso povo da Grécia.

Escrito pelo Blog da Redação do Jornal A Nova Democracia